segunda-feira, 10 de setembro de 2012

#3. Meditação com Hayao Miyazaki

Descobri o Hayao Miyzaki quando eu vivia em Nova York, em 2002, dividindo apartamento com duas amigas japonesas.  Na época ele já estava ficando popular em todo lado por causa de A Viagem de Chihiro, que virou uma panacéia universal e ganhou prêmios nos Estados Unidos e o urso de ouro no festival de Berlim daquele ano.  Mas naquela época eu não sabia de nada disso, e a gente assistia os filmes deles em casa, em japonês, com tradução simultânea para o inglês pelas meninas.  Com elas eu aprendi que o Hayao Miyazaki é uma espécie de unanimidade nacional no Japão, venerado pelos adultos e pelas crianças, e que uma das suas marcas é usar elementos do xintoísmo nos filmes: a natureza como personagem animado.  Em A Princesa Mononoke, por exemplo, aparecem esses bichinhos brancos, que são a representação do eco.  Tirei a semana para ver todas as coisas dele, que eu encontrei numa locadora aqui perto de casa; esse aqui é um dos meus preferidos:


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